quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Como estaria a segurança do trabalho sem as regulações do governo?

“OSHA” é a sigla para a “Administração para Saúde e Segurança no Trabalho”, uma agência do governo americano destinada a “assegurar condições de trabalho seguras e saudáveis para homens e mulheres através da criação e aplicação de normas e fornecimento de treinamento, contatos, educação e assistência”.

Faz sentido, certo?

Alguns empresários gananciosos dirigem negócios e fábricas que são perigosos e trabalhadores acabam feridos ou mortos. Então nós precisamos que os experts do governo façam alguma regulação neste setor. A regulação agora é um livro grosso, e mesmo advogados têm dificuldade em saber o que tem ali dentro, mas os burocratas do governo podem apontar para uma redução gradual dos ferimentos e mortes no trabalho e dizer “Veja quantas vidas salvamos desde que a OSHA foi criada!”.

A imagem a seguir é realmente impressionante. De 1971 (quando a OSHA foi criada) até 2005 há uma grande queda nas mortes. 

Mortes no ambiente de trabalho a cada 100 mil trabalhadores entre os anos de 1971 e 2005

Mas quando olhamos o quadro todo... 

Mortes no ambiente de trabalho a cada 100 mil trabalhadores desde antes de a OSHA ser criada.
bem, a OSHA não fez a menor diferença: as mortes JÁ ESTAVAM CAINDO!

Por que isso acontece? Porque em sociedades livres, as coisas melhoram! Nós ficamos mais espertos, nós aprendemos com o acidente anterior e tomamos medidas para diminuir a chance de acontecer de novo. Desenvolvemos métodos e máquinas mais seguros. À medida em que ficamos mais ricos, nos preocupamos mais com segurança. Mesmo o industrial mais ganancioso se importa com segurança, afinal custa-lhe dinheiro e tempo para substituir funcionários mortos.

Os políticos afirmam que são eles que nos fazem seguros, mas o governo é como alguém que pula na frente de uma passeata e finge a estar liderando.

Então, como estaria a segurança do trabalho sem as regulações do governo?
R: provavelmente na mesma — mas com muitos impostos a menos.

Baseado no post de John Stossel

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