Um pouco antes de eu ter iniciado este blog, muitas pessoas estavam animadas com a notícia de que o governo do Uruguai iria legalizar o consumo da maconha. É melhor do que nada, mas aproveitemos pra ver mais um exemplo de como funciona o Estado máximo — e de como esquerdistas se contentam com pouco (grifos meus):
"O governo do Uruguai apresentou nesta quarta-feira um projeto de lei para a legalização controlada da maconha(...) No projeto, o Estado será o responsável pela venda dos cigarros da droga, com cobrança de impostos.O governo também será o responsável pela certificação de qualidade da droga e existirá um limite determinado por lei, que deve ser de 40 cigarros por mês. Caso o usuário ultrapasse a quantidade estabelecida, será submetido a tratamento de reabilitação."
(Notícia completa aqui)
Com essa história de Estado máximo isso é o que se pode esperar de melhor... uma autorizaçãozinha estatal (toda regulamentada, naturalmente) pra poder fazer algo (que nem deveria ter sido proibido) do jeito e nas quantidades que o monopólio Estatal achar que é bom. E, como não podia deixar de ser, pagando impostos por isso ainda.
Sabe qual vai ser o resultado? Continuará havendo mercado negro, que oferecerá produtos melhores do que o estatal ou mais baratos (ou ambos) ou pra gente que quer exceder a cota de 40 cigarros por mês sem pegar rehab — só a título de curiosidade, mesmo o cigarro no Brasil não sendo proibido, dois terços do cigarro comum
que roda aqui é contrabandeado (segundo dados da Receita).
Por que estariam então aprovando uma medida que é ineficaz no combate ao crime? Eu apostaria que é porque ela é muito eficaz em aumentar a arrecadação de impostos.
Por que estariam então aprovando uma medida que é ineficaz no combate ao crime? Eu apostaria que é porque ela é muito eficaz em aumentar a arrecadação de impostos.
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